terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Europeus entram no caminho da Seleção


Três países europeus serão os rivais da Seleção Brasileira Masculina de Handebol de 06 a 08 de abril, no torneio classificatório para as Olimpíadas de Londres. Os adversários e também o local que receberá as partidas do pré-olímpico só serão definidos após o término do Campeonato Europeu, no dia 29 de janeiro.

Serão 12 equipes divididas em três grupos para disputar seis vagas nas Olimpíadas (as duas melhores de cada chave se classificam). O Brasil, prata no Pan de Guadalajara, no ano passado, está no Grupo 2, com três europeus. Os confrontos terão como sede Suécia ou Espanha. A Chave 1 terá três europeus e um africano, que será conhecido após o fim do Campeonato Africano, no próximo dia 21. O Grupo 3 conta com Croácia, Japão, Chile e um europeu.

"Possivelmente, nossa chave será a mais difícil. Mas temos de fazer o melhor trabalho possível. Vamos dar o máximo para tentar conquistar a vaga olímpica", comentou o treinador da Seleção Brasileira, Javier Garcia Cuesta. "Nossos pontos fortes são, principalmente, defesa e contra-ataque e podem fazer a diferença", completou.

Quatro seleções já estão classificadas para os Jogos Olímpicos de Londres, que começam no dia 27 de julho e terminam em 12 de agosto: Grã-Bretanha (país-sede), França (campeã mundial), Coreia do Sul (campeã asiática) e Argentina (ouro no Pan de Guadalajara). Outras duas vagas diretas serão dadas aos vencedores dos campeonatos Europeu e Africano.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Reunião Entre FPHb e Confederação Brasileira de Handebol


O presidente da Federação Paulista de Handebol, Rogério Toto (foto), e o superintendente técnico, Helio Rubens Aralhe, estarão em visita a Confederação Brasileira de Handebol nesta sexta-feira (10 de fevereiro), em reunião com o Presidente Manoel Luiz Oliveira e seu Diretor Técnico Digenal Cerqueira.

Esta iniciativa da Federação Paulista tem o principal objetivo de buscar uma solução para o grande problema do planejamento e alinhamento dos Calendários das Competições e Seleções Nacionais com o Calendário da Federação Paulista de Handebol. Esta reunião é o ponto fundamental para que possamos dar andamento aos nossos trabalhos.

Fonte: FPHb

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Etapa final do Brasileiro de areia

Cariocas e paraibanos dominaram os pódios da etapa final do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia, disputado neste fim de semana na praia da Enseada, no Guarujá, em São Paulo. No feminino, a equipe campeã foi o Idec, do Rio de Janeiro, seguida por APCEF/Posto Oceania (PB), em segundo, e HCP/Axial Engenharia (PB), em terceiro. Entre os homens, o ouro ficou com o Grêmio Cief/Setra, da Paraíba. A prata foi para HCP/Esfera Engenharia (PB) e o bronze para Rio Handbeach (RJ).

O torneio reuniu dez times no feminino e dez no masculino, divididos em Chave A e B nas duas categorias. Além de cariocas e paraibanos, a competição contou com seis paulistas e um clube do Rio Grande do Sul. Confira a classificação final completa:

Masculino:
Grêmio Cief/Setra (PB)
HCP/Esfera Engenharia (PB)Rio Handbeach (RJ)
CEPE 2004/São Vicente (SP)
Arena Beach Handball (RJ)
Unihandbeach Belford Roxo (RJ)
Guarujá/Academia Corpaço (SP)
Ulbra-SM/Praxis/Eny Esportes (RS)
Mogaguá (SP)
Iemar (RJ)

Feminino:
Idec (RJ)
Apcef/Posto Oceania (PB)
HCP/Axial Engenharia (PB)
Campinas 360º nas Areias (SP)
Z5 handebol (RJ)Grêmio Cief (PB)
Rio Handbeach/CG (RJ)
Guarujá/Academia Corpaço (SP)
São Vicente (SP)
Unihand Beach Belford Roxo (RJ)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dani Piedade vislumbra medalha no Mundial


O atletismo quase roubou da Seleção Brasileira de Handebol uma de suas estrelas Em 1995, aos 16 anos, a pivô Dani Piedade, como é chamada, ainda era Daniela de Oliveira Piedade e competia no salto em distância e nos 100m rasos. Federada, a paulistana tinha o handebol apenas como mais um dos esportes que praticava na escola e nem imaginava que, hoje, estaria às vésperas de disputar seu quinto Campeonato Mundial, em São Paulo, torneio em que espera conquistar uma inédita medalha. "Estamos evoluindo cada vez mais e acredito que essa é uma das melhores equipes que o País já teve. A maioria das meninas joga na Europa e está acostumada com carga grande de treinamentos e jogos. Estamos confiantes e, com certeza, vamos superar 2005", disse a jogadora, referindo-se ao sétimo lugar no Mundial da Rússia, melhor colocação do Brasil na história da competição. "Eu, particularmente, acredito no bronze. Claro que precisamos ter espírito de grupo e jogar bem, mas o nível do nosso handebol nos coloca entre as primeiras. Se pensarmos pequeno, não alcançaremos nosso objetivo", completou.Depois de quatro edições - Itália/2001, Croácia/2003, Rússia/2005 e França/2007 - Dani sentirá o gosto mais do que especial de competir em casa. "Vai ser emocionante. O coração está a mil e a ansiedade é imensa. Quando entrei no avião, no caminho para o Brasil, a hora não passava. Vai ser muito importante contar com o apoio da família e de toda a torcida brasileira, que poderá nos conhecer um pouco mais."O pai de Dani, seu Francisco, teve papel fundamental em sua escolha. Foi ele quem deu um empurrãozinho decisivo para o futuro da filha. "Eu estava cansada, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo na escola e treinava praticamente sozinha para o atletismo. Então, ele falou para eu optar por uma modalidade e eu fiquei com o handebol", contou a jogadora, hoje com 32 anos.A partir daí, a carreira da pivô deslanchou. Em 1997, fez teste na Hebraica (SP) e passou. Jogou lá até 1998. Nos três anos seguintes, atuou no Jundiaí, time em que conheceu a então técnica Rita Orsi, atual supervisora da Seleção. Em setembro de 2001, quando tinha 21 anos, o austríaco Hypo bateu em sua porta. "O clube veio fazer uma temporada no Brasil. Um empresário me viu jogando e fez uma proposta. Fui para a Áustria no começo de 2002 para atuar na base. Em seis meses, comecei no time principal e, em 2003, estreei na Champions League (Liga Europeia)."O começo foi muito difícil, especialmente pela dificuldade do idioma e por causa do frio. "Cheguei no inverno, com neve. Eu treinava de três a quatro vezes por dia, era bem puxado. Além disso, as atletas de lá, na época, não acreditavam no meu potencial. Tive de batalhar bastante para mostrar o quanto sou capaz. Graças a Deus, acho que hoje tenho reconhecimento, não só dentro da equipe, mas na Europa toda. Valeu muito a pena", lembrou-se Dani, que completa dez anos de Hypo em janeiro e abriu as portas para uma parceria entre o clube europeu e a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb): hoje, o time conta com oito atletas do Brasil.Na Seleção adulta, Dani acumula 11 anos de história. Sua estreia foi em novembro de 2000, em uma edição do Pan-Americano de Seleções, competição em que conquistou o título quatro vezes. Ela também tem na bagagem o tricampeonato dos Jogos Pan-Americanos (Santo Domingo/03, Rio de Janeiro/07 e Guadalajara/2011).Em clubes, tem os títulos paulista e brasileiro com o Jundiaí e, pelo Hypo, levantou nove taças da Liga Austríaca, tendo sido eleita a melhor pivô nas últimas seis edições. Além disso, disputou duas finais da Champions, ficando com duas pratas. Outras competições que marcaram a vida de Dani foram as Olimpíadas de Atenas/2004 e de Pequim/2008, além dos quatro Mundiais. Do último - China/2009 -, não pôde participar por conta de compromissos com o seu time. Agora, o sinal está verde para fazer, mais uma vez, história.
Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia

Ídolo na Hungria, Eduarda quer casa cheia no Mundial


Idolatrada na Hungria, onde joga desde 2009 no Györi Audieto KC, Eduarda Amorim, a Duda, armadora-esquerda da Seleção Feminina de Handebol, quer ver o Ginásio do Ibirapuera lotado pela torcida brasileira durante o Mundial Feminino, que será disputado em São Paulo entre os dias 2 e 18 de dezembro Seu sonho é reviver em terras brasileiras o clima de euforia que está acostumada a saborear em solo europeu.
"Tomara que os torcedores compareçam para nos apoiar. A atmosfera de jogar no Brasil é legal e deve ser ainda melhor no Mundial. Será muito especial atuar aqui. Sabemos que a cobrança será grande, mas estamos nos preparando para isso", disse Duda, com a experiência de já ter disputado uma competição grande no País: os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.
Realizada profissionalmente, a atleta de 25 anos conta que, na Europa, diferentemente do Brasil, a torcida a reconhece fora dos ginásios. "Lá, as pessoas conhecem mais o handebol. Na rua, no mercado, as pessoas te reconhecem, é bacana. O ginásio está sempre cheio e a estrutura para treinar é boa. Estou muito feliz."
Duda iniciou a sua trajetória no handebol em Blumenau (SC), sua cidade natal. Aos 12 anos, começou a jogar no Colégio Barão do Rio Branco, e a inspiração estava dentro da própria casa. "Minha irmã (Ana Amorim) chegou à Seleção Brasileira e disputou as Olimpíadas de Atenas. Eu me empolguei e comecei a treinar."
De 1998 a 2001, Duda atuou no Blumenau. Em 2002, foi para São Paulo, onde defendeu a Metodista (2002 e 2004, ao lado da irmã) e São Caetano (2004 a 2006). Nesse período, passou pela base da Seleção Brasileira, onde se destacou. E o assédio europeu veio na sequência. Em 2006, ela foi para o Gjorce Petrov Kometal, da Macedônia, onde sua irmã jogava há dois anos. Depois de disputar as Olimpíadas de Pequim, na China, em 2008, ela se mudou no ano seguinte para o Györi, da Hungria, onde está até hoje.
Para chegar a esse patamar profissional, a catarinense teve de superar muitas dificuldades. "O que pesa mais é a saudade, ficar longe dos amigos e se adaptar a uma cultura totalmente diferente. Mas estou seguindo o meu sonho e isso supera as dificuldades", disse.
Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hand feminino de Americana é bronze no Campeonato Paulista

Mostrando a força do handebol de Americana, o time feminino venceu no domingo (21 de novembro) a equipe de São José dos Campos pelo placar de 33 a 27 na disputa pela medalha de bronze do Super Paulistão 2011.
As finais foram disputadas no Ginásio Paulo Cheidde (Baetão), em São Bernardo do Campo.As quatro principais equipes do Estado de São Paulo chegaram para a disputa do título do estadual adulto feminino. Americana perdeu a semifinal para Santo André por 23 a 18, que na decisão foi derrotada para Metodista/ São Bernardo do Campo. O time anfitrião das finais comemorou o seu sexto título consecutivo do Campeonato Paulista.
A equipe americanense nos últimos cinco anos segue entre as melhores do estadual. Em 2007 as comandadas de Jurandir Batista, o Didi, ficaram na quinta posição. Nos anos de 2008 e 2009, o handebol feminino de Americana terminou a competição na quarta posição, e como no ano passado, esta temporada foi medalha de bronze.
“Encaramos os dois jogos das finais do Paulistão como se estivéssemos disputando um título por dia. Todos nós deixamos transparecer muito abatimento pelas derrotas sofridas nos Jogos Abertos, mesmo assim, reunimos forças pra conseguirmos a melhor colocação e conseguimos. A equipe merecia a recompensa pelo belo campeonato que realizou, tendo apenas quatro derrotas na fase de classificação”.
O elenco formado pelas atletas Lúcia, Muriel, Mônica, Kátia, Aline, Renata, Jaqueline, Rhaissa, Maria Carolina, Camila, Lucimar, Talita, Luciane, Carolina e Greice realizou 16 partidas, com nove vitórias, dois empates e cinco derrotas. O grande destaque da equipe americanense foi a armadora direita Mônica, premiada como artilheira das finais com 16 gols anotados.

Espanha e Holanda chegam na sexta para o Mundial de Handebol

Das 23 seleções estrangeiras que se juntarão ao Brasil para o Campeonato Mundial Feminino de Handebol em São Paulo, as duas primeiras a chegar ao País serão Espanha e Holanda. O desembarque será na próxima sexta-feira (25 de novembro), no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). O torneio será realizado entre os dias 02 e 18 de dezembro.

As duas equipes europeias farão amistosos contra a Seleção Brasileira no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo. No dia 26, às 21h00, o Brasil pega a Espanha. No dia seguinte, às 19h00, a Holanda. Espanholas e holandesas se enfrentam na primeira rodada do Mundial no dia 03 de dezembro, às 20h15, no Ginásio José Corrêa, em Barueri.

A delegação da Espanha estará no voo IB 6825, com horário de chegada previsto para as 8h30. Serão 16 jogadoras, seis integrantes da comissão técnica, o chefe de delegação e um representante do Ministério do Esporte do país. Em cinco participações em Mundiais (1993, 2001, 2003, 2007 e 2009), a melhor campanha foi em 2009 (China), quando ficou na quarta colocação. A equipe classificou-se para o campeonato deste ano após vencer a Macedônia nos playoffs.

Já a seleção holandesa desembarca às 19h05 em Guarulhos, no voo KL 791, com 18 jogadoras e oito integrantes da comissão técnica, incluindo o chefe da delegação. A seleção laranja já disputou sete edições do Mundial (1971, 1973, 1978, 1986, 1999, 2001 e 2005), tendo alcançado o quinto lugar em sua última participação, na Rússia. Neste ano, a equipe classificou-se após vitória sobre a Turquia nos playoffs.

Espanha e Holanda integram o Grupo B, ao lado de Rússia, Cazaquistão, Coreia do Sul e Austrália, em Barueri (SP), na primeira fase. O Grupo A, com Noruega, Montenegro, Angola, Alemanha, China e Islândia, estará na Arena Santos, em Santos (SP). A Chave C, com Brasil, Romênia, França, Tunísia, Cuba e Japão, terá jogos no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O Grupo D, com Suécia, Dinamarca, Croácia, Argentina, Costa do Marfim e Uruguai, ficará no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo (SP).